Desejo, realidade e gratidão
- Anna Souza
- 6 de fev.
- 1 min de leitura





Desejar é inevitável. Faz parte da condição humana. A impossibilidade de uma satisfação total é o que dá ao desejo o seu poder de nos manter vivos e em busca de novos caminhos. Para a psicanálise, é o desejo que nos mantém em movimento. Na clínica, tentamos abordar os desejos sem que nos esqueçamos daquilo que já possuímos.
E a felicidade, embora conceito subjetivo, emerge para os que conseguem conciliar desejo, realidade, gratidão e frustração.
A literatura científica está repleta de evidências sobre a influência da gratidão no bem-estar subjetivo.
É possível desejar e ainda assim ser grato, um não anula o outro.
Referências:
*Freud, S. (1930). O mal-estar na civilização (J. J. de Lemos, Trad.). Companhia das Letras.
*Lacan, J. (2006). O seminário, livro 6: O desejo e a sua interpretação (M. L. A. R. Barbosa, Trad.). Zahar. (Trabalho original publicado em 1959)
*McCullough, M. E., Emmons, R. A., & Tsang, J. (2002). Gratitude and happiness: Development of a measure of gratitude and relationships with subjective well-being. Personality and Social Psychology Bulletin, 28(9), 1123-1134.